- O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive;
- O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento;
- O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes;
- O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites;
- O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde;
- O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar activamente na redução de gastos desnecessários.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Deveres dos Doentes
Direitos do Doente Internado
A Carta dos Direitos do Doente Internado preconiza os seguintes direitos dos doentes em regime de internamento:
- O doente internado tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana.
- O doente internado tem direito a ser tratado com respeito, independentemente das suas convicções culturais, filosóficas e religiosas.
- O doente internado tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação, terminais e paliativos.
- O doente internado tem direito à continuidade de cuidados.
- O doente internado tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados.
- O doente internado tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde.
- O doente internado tem direito a obter uma segunda opinião sobre a sua situação clínica.
- O doente internado tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto clínico ou participação em investigação ou ensino.
- O doente internado tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam.
- O doente internado tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico.
- O doente internado tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto clínico.
- O doente internado tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.
- O doente internado tem direito à visita dos seus familiares e amigos.
- O doente internado tem direito à sua liberdade individual.
Fonte: Carta dos Direitos do Doente Internado. Disponível em http://www.conhecerador.pt/artigos/263/20117261831220.pdf. Consultado em 19.07.2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Férias com Saúde #3 Altitude
- Evitar viajar directamente para altitudes elevadas, devendo a viagem ser feita ao longo de 2 ou 3 dias a altitudes progressivas.
O viajante deve evitar viajar directamente para altitudes elevadas. Caso tal aconteça, deverá interromper a viagem por 2 a 3 noites a 2550-3000 m de altitude, com o objectivo de prevenir a doença da altitude (dor de cabeça, perda de apetite, náuseas, vómitos, insónia, fadiga, irritabilidade).
Os viajantes com doenças cardíacas, pulmonares ou anemia são mais susceptíveis e devem procurar aconselhamento médico antes de viajarem.
Fonte: Direcção Geral de Saúde (DGS). Disponível em http://www.dgs.pt/. Consultado em 13.07.2012.
Férias com Saúde #2 Estojo de Viagens
- O estojo de medicamentosdeverá ser elaborado de acordo com o destino e o tempo de permanência e estado de saúde da pessoa.
Produtos de higiene/outros
- Frasco pequeno ou toalhetes de solução anti-séptica (para lavar as mãos e feridas)
- Soro fisiológico (frasco pequeno, p. e. gotas nasais)
- Protector solar (mínimo SPF 30, frasco pequeno)
- Óculos de sol / chapéu de abas largas
- Repelente de insectos contendo DEET (30-50%), em spray ou roll-on
- Pensos rápidos de diferentes tamanhos
- Termómetro digital
- Preservativos
- Lanterna pequena
- Pequeno canivete multi-usos
- Fósforos
Produtos para primeiros socorros
- Ligaduras, compressas esterilizadas pequenas, adesivo
- Sais para re-hidratação oral (p. e. Dioralyte®)
- Pomada para alergias, queimaduras e picadas
- Pomada com antibiótico (p. e. Fucidine®)
- Creme anti-fúngico (p. e. Canesten®)
- Luvas de látex
- Medicação crónica em quantidade necessária para o tempo de estadia, com algum excedente para as emergências
- Medicamentos para dores ou febre (os que toma habitualmente nessas circunstâncias, p. e. paracetamol)
- Medicamento para as alergias (p. e. anti-histamínico)
- Descongestionante nasal (se tiver problemas de ouvidos nos aviões)
- Medicação prescrita para a viagem em quantidade suficiente, p. e. anti-maláricos
- Medicação para a diarreia (p. e. loperamida)
- Medicação para o enjoo (p. e. metoclopramida)
- Laxante suave (tipo lactulose)
- Anti-ácido em pastilhas (p. e. Pepsamar®)
Deve utilizar-se uma caixa ou pequeno saco ou estojo para guardar estes itens na bagagem, com excepção da medicação crónica, que deve ir sempre na bagagem de mão.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Férias com Saúde #1
As viagens internacionais tiveram nos últimos anos uma expansão surpreendente. Os objectivos subjacentes a estas deslocações dividem-se entre motivos profissionais, recreativos e humanitários.
Esta situação condicionou a exposição dos viajantes a novos factores de risco, nomeadamente na área ambiental e das doenças transmissíveis.
Fonte: Direcção Geral de Saúde (DGS). Disponível em http://www.dgs.pt/. Consulato em 11.07.2012.
Esta situação condicionou a exposição dos viajantes a novos factores de risco, nomeadamente na área ambiental e das doenças transmissíveis.
As viagens internacionais podem produzir no viajante mudanças físicas associadas ao ambiente que podem perturbar de forma significativa o seu equilíbrio. A súbita exposição a mudanças de altitude, humidade, temperatura e agentes microbianos podem alterar o estado de saúde do viajante. O stress, a fadiga das viagens longas, a idade, o estado de saúde, o destino e o tempo de permanência são também factores dos quais depende o bem-estar do viajante.
Um planeamento atempado da viagem que inclua medidas de prevenção adequadas permite minimizar os riscos associados às viagens.
Pressão do ar na cabina do avião
Durante as viagens aéreas, há uma diminuição da pressão do ar e consequentemente uma ligeira diminuição do oxigénio disponível, bem tolerada por indivíduos saudáveis, mas que pode não ser tolerada convenientemente por passageiros com algumas doenças crónicas (cardíacas, respiratórias, anemia ou cirurgia recente).
Para evitar a sintomatologia das alterações de pressão, todos os passageiros devem:
- Engolir e/ou mastigar na aterragem podendo, se a dor nos ouvidos persistir realizar a manobra de Valsava (expiração forçada, tapando o nariz e a boca)
- Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e com gás.
Humidade na cabina do avião
A diminuição da humidade origina algum desconforto, que pode ser minorados por:
- Ingestão de líquidos antes e durante o voo;
- Aplicação de loção hidratante na pele;
- Aplicação de gotas nasais de soro fisiológico;
- Uso de óculos em vez de lentes de contacto.
Enjoo
É raro. No entanto, os passageiros susceptíveis devem:
- Solicitar lugares junto a asa do avião e/ou janela;
- Manter sempre acessível o saco de enjoo;
- Se necessário, tomarem preventivamente um medicamento adequado.
Jet Lag
A alteração dos padrões do sono e de outros biorritmos diários, em, resultado da mudança de fuso horário pode originar desidratação, fadiga, stress, indigestão, mal-estar geral, insónia, diminuição do desempenho físico e intelectual.
O viajante deve:
- Descansar bem antes da partida e durante o voo;
- Beber muita água e/ou sumos de fruta antes e durante o voo;
- Comer refeições ligeiras e evitar o consumo do álcool antes e durante o voo;
- Adaptar-se ao horário do destino o mais rapidamente possível (horas de refeição, sono), começando preferencialmente durante o voo;
- Após a chegada, garantir a exposição à luz natural do sol.
Imobilidade e Problemas Circulatórios
A imobilidade prolongada, especialmente quando o viajante permanece sentado, favorece o aparecimento de pernas inchadas (edemas), duras e desconfortáveis. Pode verificar-se a formação de tromboses venosas, a maioria delas sem sintomas e sem consequências.
O viajante deve:
- Executar exercícios simples com frequência durante o voo;
- Utilizar meias elásticas especiais para viagens aéreas;
- Utilizar roupas largas e confortáveis;
- Executar exercícios ligeiros após a chegada.
As viagens aéreas devem ser efectuadas só após a avaliação e aconselhamento médico nas seguintes situações:
- Recém-nascidos com menos de 7 dias (ou maior tempo de vida se forem prematuros);
- Grávidas nas últimas 4 semanas de gestação (8 semanas se forem gémeos) e até 7 dias após o parto;
- Doentes com angina de peito;
- Viajantes com qualquer doença infecciosa em fase de contágio (p.e., tuberculose);
- Praticantes de mergulho com botija, com vários mergulhos em menos de 24 horas;
- Indivíduos com enfarte do miocárdio ou trombose (acidente vascular cerebral) recentes;
- Indivíduos com doença respiratória crónica severa e falta de ar em repouso;
- Hipertensão arterial não controlada: máxima superior a 20 cm Hg.
Fonte: Direcção Geral de Saúde (DGS). Disponível em http://www.dgs.pt/. Consulato em 11.07.2012.
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